Pela segunda vez estou na ilha da Deserta grande, a única ilha habitada do sub-arquipélago da Madeira.
O objectivo desta minha visita é sempre o habitual, fotografar as raras focas monge do Mediterrâneo que vivem nestas águas.
A pequena colónia não ultrapassa as quatro dezenas de animais. É não só a foca mais rara do mundo, como o mamífero marinho mais ameaçado da Europa.

Para desembarcar do pequeno bote de borracha do Parque Natural da Madeira terei de saltar para cima de uma rocha de grandes dimensões e depois para o calhau rolado da praia do Tabaqueiro.
Tenho vestido o fato de mergulho, pois poderei ter de ir ao banho no desembarque, ou mesmo depois na sessão fotográfica.
Para este tipo de trabalho a minha opção para transportar o equipamento fotográfico é sem dúvida a mochila Lowepro Dryzone 200. Este equipamento foi desenhado para trabalhar em ambientes muito agrestes, deste zonas húmidas ou locais com muito pó ou, principalmente em áreas com água. É que a Lowepro Dryzone 200 é uma mochila estanque.
Também poderia usar uma mala rígida estanque para proteger o equipamento, mas não seria tão prático nem cómodo. Pois para caminhar, saltar, escalar e adaptar-se no bote com outros equipamentos, a mochila torna-se o equipamento ideal. Dentro da Dryzone 200, levo a minha câmara Nikon D2x, mais as objectivas 300mm e 17-35mm, bem como alguns filtros ND e o polarizador.
Além dos cartões e baterias sobressalentes transporto ainda uns binóculos Stainer 10x44.
O plano para esta manhã é tentar fotografar as focas à superfície, ou mesmo nas rochas. A segunda opção será nadar com os animais e fotografá-los debaixo de água.
Para o efeito uso uma caixa estanque com uma Nikon D200 e uma objectiva 20mm.
O desembarque foi feito com sucesso e sem ter de ir ao banho. Os animais e ao fim de várias horas de atalaia é que não apareceram.
Espero pelo bote de borracha com os vigilantes. Entre várias tarefas para a manhã teriam de verificar alguns locais do lado Nascente da ilha.
Alguns minutos depois de entrar a bordo vislumbramos uma foca. Nada solitária e tranquila.
Abro a mochila estanque Lowepro Dryzone 200 e escolho o conjunto Nikon D2x com a objectiva 300mm.
Tento fazer uns retratos, mas as imagens não ficam como pretendo. Opto por ir para dentro de água com a caixa estanque. O animal está muito calmo e mergulha regularmente.
Tento uma aproximação tranquila e consigo captar algumas imagens desta foca. Apesar de tolerante não me deixa aproximar mais do que 7-8 metros.
É sem dúvida um privilégio ver olhos nos olhos tão invulgar animal. Mas desfrutar destas situações também é o resultado de uma total confiança nos equipamentos com que trabalho, e as inúmeras mochilas Lowepro que tenho, são a prova que estas peças são importantíssimas para as minhas missões.

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